Fushigi - Pensamentos, sentimentos, acontecimentos, emoções e algum mistério.

quarta-feira, outubro 27, 2004

Tentando Escrever

Yoo poo! Faz tempo que eu não escrevo nadinha... Uma preguiça, uma falta do que escrever...

Vamos às novidades.

De ruim:
1- Não teve Kakitori de kanji, teve um exercício pior, muito, muito pior.
2- Tive prova, em 2 matérias, prova de gramática do japonês 4, prova de kanji, prova de diálogo , redação e perguntas orais básicas (tudo em japonês).
3- Peguei chuva ontem.
4- Estou sem grana (e quem não está?).
5- Não fiz a Ressonância Magnética no joelho.

De bom:
1- Estou dormindo até tarde, 9:30/10:00hs.
2- Está dando tempo de namorar o namorido um pouquinho.
3- Estou assistindo GTO.

Ah, ia me esquecendo. Minha nova priminha nasceu, o nome é Eduarda, filha do meu primo Michel com sua esposa Mirian, ainda não a vi pois ela nasceu em São Paulo.

Bom, é isso aí.

escrito por Sue às 6:47 PM |

sexta-feira, outubro 22, 2004

Oh Vida Cruel!! (Leia TMP)

Estou no serviço de novo. Não, as minhas férias não acabaram, o chefe estava enrolado e pediu para eu dar uma passadinha hoje a tarde... para formatar um projeto, disse que depois nós acertamos...

Ontem eu estava numa crise de TPM muito forte, nem fui para a aula, porque só na ida ao supermercado, do outro lado da rua, me deu vontade de matar umas três pessoas. Daí eu falo um monte de merda, e reclamo, e sou grossa e fico insuportavelmente chorona. E briguei com o namorido, e chorei até ficar com a cara toda inchada, que continua meio inchada até agora, até a boca e o nariz incharam, parecia uma mistura de sapo-boi com massa de modelar, uma belezura! Deu uma dor de cabeça dos diabos e fiquei fungando por horas.

Depois de esclarecidas as coisas e feitas as pazes (como é bom fazer as pazes), assistimos um capítulo de GTO e fomos dormir, bem, eu tentei mas os pesadelos não estavam afim de me largar e assustei o namorido diversas vezes.

Saldo: estou aqui no serviço com a cara inchada e com sono. Mas hoje tenho um incrível prêmio de consolação: Kakitori de Kanji!!!!! É tudo o que eu precisava.

PS: E ainda tinha esquecido da Ressonância Magnética que eu tenho que fazer no joelho, no sábado. Que felicidade!!!!

escrito por Sue às 3:52 PM |

terça-feira, outubro 19, 2004

Férias!

Estou de férias, em termos, férias no serviço e não na faculdade, ou seja não posso sair de Brasília.

Meu chefe pediu para eu vir aqui no serviço (é estou no serviço) hoje para fazer umas etiquetas que ele não sabe fazer, é só na parte da manhã, eu vim, não tinha muito que fazer em casa a não ser passar roupa, que eu estou passando aos poucos...

Marquei dentista, ortopedista e uma cirurgia de extração de siso incluso. Pelo jeito vou ter muito o que fazer em 15 dias.

escrito por Sue às 8:33 AM |

sexta-feira, outubro 15, 2004

A Vida

Hoje estava conversando pelo MSN com uma amiga de infância, a Kelly, perguntou se eu não estava falando com outra “amiga”, a Zanda. Eu disse que não e ela perguntou o por que.

Vamos aos fatos: Ano passado, mas precisamente 1° de novembro aconteceu o meu casamento, na época eu considerava muito minha amiga de infância Zanda, a considerava minha melhor amiga e a chamei para se minha madrinha e tal. Só que no mesmo dia e hora que aconteceria o meu casamento ia acontecer o casamento de uma outra amiga em comum, a Dalila, só que quando eu marquei o casório eu não sabia que ela iria se casar justamente naquele dia e depois eu não podia mais mudar a data e ficou assim mesmo. Eu burramente pensei que a Zanda sendo minha madrinha ela iria ao meu casamento. Ledo engano, três ou quatro semanas antes do casamento ela e a mãe dela aparecem na casa da minha mãe, minha residência na época, e dizem que como a mãe dela e o pai seriam os padrinhos do casamento da Dalila ela, a Zanda, não poderia ia ao meu casamento e ser a minha madrinha por ela não poder ir sozinha ao meu casamento. Eu fiquei tão pasma com aquilo que nem falei nada, minha mãe se mostrou indignada mas não disse nada também. Por graça divina no início do ano eu conheci um casal de namorados/noivos, Cláudio e Rachel, uns doces de pessoas, que vieram a ser meus braços direitos durante todo o ano, dos quais virei amiga e então eu os chamei para serem meus padrinhos e eles aceitaram com prazer.

Ocorrido o casamento nunca mais falei com a Zanda. Só que hoje durante a conversa com a Kelly surgiu o assunto então falei para ela o que aconteceu. O engraçado foi que ela tinha falado com a Zanda sobre o assunto e ela disse que eu não a havia convidado para o casamento por isso ela não tinha ido. Nossa isso me ferveu! Para que mentir, se a verdade é conhecida de muitos que na época me viram chorar por causa do acontecido. Para que mentir sobre uma coisa tão besta? Para que?

Agora que a minha vida mudou totalmente e que não saio mais com ela e com os amigos dela eu me dei conta que não me divertia com as idas a barzinhos aonde não conhecia ninguém, que não me fazia bem passar uma noite numa festa na qual somente ela e seu namorado conheciam as pessoas, que o tipo de pessoas com quem eu saia não era o meu tipo. Isso que para mim era normal na época, não mais faz parte da minha vida e fico feliz por isso. Não digo que não houveram momentos divertidos, mas eles não foram tão marcantes quanto os momentos desagradáveis. Agora, só saio para onde quero, não me sinto obrigada a agradar ninguém, se faço é porque quero. Tenho companhias agradáveis, para fazer programas agradáveis, que podem ser uma simples ida a um restaurante comer e jogar conversa fora, ou ver um animê na minha casa. Tudo isso agora para mim é diversão porque agora eu conheço as pessoas com quem eu saio e não me sinto deslocada e envergonhada de ser o que sou. Agora sei qual a minha vontade e ela é respeitada e admitida pelos meus atuais amigos como uma coisa igual e divertida.

Às vezes me lembro das conversas e noites que dormi na casa dela, das viagens que fizemos juntas e fico pensando como uma pessoa se parece amiga por tantos anos e depois é capaz de mentir uma besteira dessas, sem motivo, sem importância. Estive pensando e me veio a mente que eu queria sim voltar a falar com ela mas para dizer as coisas que não disse, para isso teríamos que por os pingos nos is. Queria mostrar a ela a pessoa melhor na qual eu me tornei e dizer que ela também pode melhorar, é só querer. Pois me dói ver uma pessoa que me foi muito querida atolada nesse tipo de dor, que não sara nunca. Esse tipo de fingimento para ser aceita.


Sei que o post foi longo, entediante e confuso mas eu precisava colocar isso para fora antes de explodir.

escrito por Sue às 12:49 PM |

quinta-feira, outubro 14, 2004

Oh Chatice!

Eu ando numa chatice incontrolável. O pior é que eu sei que não é TPM, não ainda, e esse estado não pode emendar com minha chatice senão nem eu agüento.

Sei lá estou chateada e chateando... Tudo é motivo para me sentir um lixo. E ainda por cima vem as dores no joelho, pulso e agora uma nova dor, com novo sabor e textura inigualável, isso mesmo senhores, dor no quadril!

Acho melhor parar por aqui que isso está ficando muito chato... Nhé!

escrito por Sue às 12:37 PM |

quarta-feira, outubro 13, 2004

Dia das Crianças

Não sei se sou eu a chata aqui, mas crianças ultimamente andam me enchendo o saco! Ontem, dia das crianças (leia inferno para os adultos) eu e o namorido fomos a um almoço de família, ou seja, cheio de sobrinhos. Não, eu não vou falar mal deles, apesar de às vezes me darem nos nervos. Vou falar dos fedelhos do caminho até chegar ao nosso destino.

Em primeiro lugar nós fomos de ônibus, em segundo fomos pegar ônibus na rodoviária, aiai, ninguém merece rodoviária, muito menos cheia de crianças...... Umas penduradas nas lixeiras, outras nos degraus dos ônibus, e outras que não tem medo de morrer, correndo perto de mim... Arrrh! Dava vontade de pegar eles e bater com as cabeças uma na outra. E as mães e pais que não seguram as pestes, esse tipo de gente não devia ter filhos, seria um bem para a humanidade e para a minha sanidade mental.

Ah, sem contar que segunda-feira eu ia, veja bem ia, assistir O Espanta Tubarões enquanto o namorido e o Parn assistiam Kill Bill 2 e desisti. Adivinha por que??? Tchananaram! Parecia uma creche! Qualquer um que já assistiu filmes com uma criança de mais ou menos quatro anos sabe do que eu estou falando, imagina um monte delas, na mesma sala de cinema, o pior na mesma sala de cinema que você. Simplesmente não dá. Desisti na hora.

Voltando ao almoço, que estava uma delícia e valeu a pena. Eu estava tão anestesiada com as crianças pentelhas na rua que os sobrinhos podiam se matar na minha frente que eu nem ia perceber... Até tentei falar com um ou outro, mas o ânimo tinha se esvaido. E olha que tinham 5 crianças e uma adolecente num apartamento, e brinquedos por todos os lados.

Só posso agradecer a Deus por não ter filhos, ainda. Eu ficaria louca e caquética em uma semana.

Acho que agora, todos que lerem isso vão pensar que eu detesto crianças, o que não é verdade. Eu gosto de crianças, mas crianças educadas, ou no mínimo controláveis. Aliás, existem até crianças que gostam de mim. Eu não sou tão má assim, mas tem dia que eu não estou para a coisa, e existem crianças não tem senso de auto-preservação e ficam me pentelhando justamente nessas horas.

escrito por Sue às 9:27 AM |

segunda-feira, outubro 11, 2004

Fim de Semana e Segunda-Feira

Segunda Feira Posted by Hello


Aiai, Estou com essa cara aí de cima... Segunda-feira anterior a feriado e feriado sem emenda é dose. O prédio aqui do serviço está num silêncio... E ai o sono vai chegando, se instalando, criando raízes e Zzzzz...

Ontem fui com o namorido no hospital para ele desencravar a unha do pé, tiveram que dar ponto e tudo, o troço tava feio... De manhã, como ele não precisou ir trabalhar, eu dormi até às 11hs e depois ficamos de bobeira.

Sábado eu fui na casa dos meus pais almoçar, e aproveitei para pintar, cortar o cabelo e fazer a unha num salão lá perto da casa deles, só não fiz escova porque estava um calor de matar, e quando eu chegasse em casa não ia ter sobrado escova nenhuma, somente o cabelo molhado de suor, eca! Eu estava parecendo uma mocoronga, de cabelo de bucha e unha de tatu. Imagino o que o namorido devia estar pensando... quando nós começamos a namorar eu só andava de cabelo escovado e unha feita... agora... só quando dá tempo. Bem, ele não reclama, eu é que reclamo.

Como quando cheguei em casa o namorido e o Parn estavam jogando eu fui deitar e acabei dormindo, e muito, até choveu um pouco, depois fomos comer no Mc. É, até que eu fiz muita coisa esse fim de semana...

escrito por Sue às 8:45 AM |

sexta-feira, outubro 08, 2004

Sono e Canseira

Nossa, essa semana me maltratou. Ontem eu não tive condições de ficar na UnB para assistir aula de Fonética e Fonologia pois meu braço ia cair se eu escrevesse mais um pouco. Fazer Literatura Japonesa 1 com a Haruka é interessante mas muito desgastante. Ter que ficar atenta a tudo é de matar e ainda por cima se é um filme japonês de mais de 40 anos atrás sem legendas e falando do Kojiki. Resumindo: canseira, lasqueira, doideira, neurose e braço doendo de escrever tudo o que a professora fala.

Para coroar acordei já pensando na hora que eu vou dormir denovo (que novidade!) e ainda tenho que fazer compras, isto é, se meu chefe me liberar cedo hoje...

escrito por Sue às 9:06 AM |

quarta-feira, outubro 06, 2004

Cérebro Feminino Reage ao Sofrimento de Pessoas Amadas

“Se, ao cair, a criança bate o joelho, a mãe sente um tremor involuntário. Há uma explicação plausível para o talento materno no compartilhamento da dor. Tania Singer, do University College de Londres, “maltratou” 16 jovens casais com leves impulsos elétricos. Enquanto os casais recebiam alternadamente pequenos choques na mão, a pesquisadora media num tomógrafo a atividade no cérebro das mulheres. A simples observação do sofrimento da pessoa amada ativava no cérebro feminino as mesmas áreas de percepção acionadas quando elas próprias sentem dor. Apenas as regiões do cérebro que auxiliam na avaliação do local e da intensidade do estímulo permaneceram inativas durante a observação. A compaixão feminina também não vai tão longe assim! E a masculina? A esse respeito, a pesquisadora se cala.” Revista Viver Mente & Cérebro

Eu pensava que era só comigo ou com algumas pessoas molengonas e choronas que nem eu que sentiam isso. Eu chego a sentir a dor antes de acontecer a queda, é uma agonia... Uma vez a minha irmã machucou a boca e era uma sangueira danada, foi me dando falta de ar, e olha que eu não tenho pânico de sangue nem nada. Dói, dá frio na barriga, desespero e vontade de ajudar, tudo ao mesmo tempo.

E quando o namorido está triste então nem se fala, eu fico triste meio chorosa querendo de todo o jeito mudar o mundo para passar. Vai dando desespero, uma impotência sem fim, e aí vou ficando deprimida também. E eu choro e tenho pesadelos nas noites seguintes, não é nem bem um pesadelo é pânico, desespero e só passa depois que eu choro até ficar com a cara inchada...

Quanto a parte da notícia não comentar a reação dos homens eu não sei os outros, mais meu pai e o meu namorido sempre ficam amuados quando eu estou sentindo dor ou estou triste. O namorido tenta me animar, pergunta o que foi que aconteceu, faz cafuné e dá beijinho. Então acho que eles também sentem alguma coisa...

escrito por Sue às 11:22 AM |

terça-feira, outubro 05, 2004

Avalon

Como se eu não tivesse o que estudar, eu li o livro da Marion Zimmer Bradley, A Senhora de Avalon e estou lendo A Sacerdotisa de Avalon. Eu já tinha lido As Brumas de Avalon, (que 9 entre 10 mulheres adoraram), e que é até legalzinho, mas não é lá grande coisa e enrola demais e a Morgana é burra que dói.

Bem, eu li, e o livro (o outro eu estou lendo) e não é de todo ruim, os dois livros contam histórias de antes do livro As Brumas de Avalon, mas ainda tem aquele montão de mentira e algumas falhas de continuidade, principalmente se você ler os dois seguidos, pois as histórias se passam quase ao mesmo tempo e na mesma Avalon, alguns personagens são citados nos dois livros, mas parece que a história corre meio paralela e os personagens não se encontram (se considerar que Avalon é uma ilha...). Pode ser que sou eu que não estou entendendo, mas livro de diversão é para divertir e não estudar e analisar tudo em detalhes.

Eu gosto de histórias sobre Avalon e Rei Artur por isso eu li, e como eu não conheço a história verdadeira, não posso dizer que é mentira, mas tem algumas coisas meio absurdas nesses livros da MZB. Pelo menos tem momentos que o livro prende a atenção e eu baixei o livro na Internet então saiu de graça.

Para quem não tem nada para fazer e gosta desse tipo de livro vale a pena, mas se tiver outra coisa para ler ou fazer, nem tente, que tem partes muito chatas, e intrigas bestas e heróis meia boca.

escrito por Sue às 9:32 AM |